sexta-feira, 14 de junho de 2013


ENCONTREI SEU CÃO

Hoje encontrei seu cão. Não, ele não foi adotado por ninguém. Aqui por perto a maioria das pessoas já tem vários cães e quem não tem nenhum não quer um cão. Eu sei que você esperava que ele encontrasse um bom lar quando o deixou aqui, mas ele não encontrou. Quando o vi pela primeira vez ele estava bem longe da casa mais próxima, sozinho, com sede, magro e mancando por causa de um machucado na pata.

Eu queria tanto ser você no momento em que parei na frente dele! Então poderia ver sua cauda abanando e seus olhos brilhando ao pular em teus braços, pois ele sabia que você o encontraria, sabia que você não o esqueceria. Poderia ver o perdão nos olhos dele por todo sofrimento e dor que passara na interminável jornada à tua procura. Mas eu não era você. E apesar de minhas tentativas de convencê-lo a se aproximar, os olhos dele viam um estranho. Ele não confiava em mim. Ele não se aproximava.

Então ele se virou e seguiu seu caminho, pois tinha certeza de que o caminho o levaria a você. Ele não entendia porque você não o estava procurando. Ele só sabia que você não estava lá, sabia que precisa te encontrar e que isso era mais importante do que comida, água ou o estranho que poderia lhe dar essas coisas.

Percebi que seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo. Nem o nome dele eu sabia! Fui para casa, enchi um balde com água, coloquei comida numa vasilha e voltei para o lugar em que o encontrara. Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida debaixo da árvore onde ele estivera descansando ao abrigo do sol. Veja bem, ele não é um cão selvagem. Ao domesticá-lo, você tirou dele o instinto de sobrevivência nas ruas. Ele só sabe que precisa caminhar o dia todo. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabe que precisa te encontrar.

Aguardei na esperança de que voltasse a buscar abrigo sob a árvore, na esperança de que a água e a comida fizessem com que confiasse em mim; assim poderia levá-lo para casa, cuidar do machucado da sua pata, dar-lhe um canto fresco para se deitar e ajudá-lo a entender que você não faria mais parte vida dele. Ele não voltou naquela manhã e a água e a comida permaneceram intocadas. Fiquei preocupada. Você deve saber que poucas pessoas tentariam ajudar teu cão. Algumas o enxotariam, outras chamariam a carrocinha que lhe daria o destino que você talvez achasse que o libertaria de todo o sofrimento pelo qual porventura estivesse passando.

Voltei ao mesmo lugar antes do anoitecer e não o encontrei. Na manhã seguinte, retornei e vi que a água e a comida continuavam intactas. Ah, se você estivesse aqui para chamá-lo pelo nome, tua voz lhe é tão familiar!

Comecei a caminhar na direção que ele havia tomado antes, mas sem muita esperança de encontrá-lo. Ele estava tão desesperado para te encontrar, que seria capaz de caminhar muitos quilômetros em 24 horas.

Horas mais tarde e a uma boa distância do lugar onde o vira pela primeira vez, finalmente encontrei seu cão. A sede já não o atormentava, sua fome fora saciada, suas dores haviam passado, o machucado da pata não o atormentaria mais. Seu cão estava morto. Livrara-se do sofrimento. Ajoelhei-me ao lado dele e amaldiçoei você por não estar ali antes para que eu pudesse ter visto brilho naqueles olhos vazios, nem que só por um instante. Rezei, pedindo que sua jornada o tivesse levado ao lugar que imagino você esperava que ele encontrasse. Se você soubesse por quanta coisa ele passou para chegar lá... E sofri, sofri muito, pois sei que se ele acordasse agora e se eu fosse você, os olhos dele brilhariam ao vê-lo e ele abanaria o rabo perdoando-o por tê-lo abandonado.


(retirado da net)

Mãe...

Dia Mundial do Dador de Sangue


quinta-feira, 13 de junho de 2013

iihhiihhiihihih

13 de junho Feriado de Lisboa- Santo António



Nasceu em Lisboa, no primeiro século da nossa nacionalidade, tendo falecido em Pádua em 1231. Foi certamente o primeiro e mais importante autor da pré-escolástica franciscana no espaço europeu, tendo recebido a sua formação cultural nas escolas e mosteiros portugueses, nomeadamente em Santa Cruz de Coimbra, num quadro muito marcado pelo pensamento de Santo Agostinho.
A vertente filosófica dos seus Sermões terá de ser encarada à luz do conceito de filosofia cristã, que tem por condição básica a aceitação da verdade da revelação, recebida pela fé, sendo a filosofia chamada a colaborar, pela via da razão, na obra da salvação, no pressuposto de que a razão filósofa em íntima articulação com a fé, nesta reconhecendo a autoridade plena do Verbo divino.

O que verdadeiramente está em causa é o esforço para abarcar a totalidade da vida do espírito fora da inexistente tensão razão/fé, fazendo confluir os saberes diversificados no plano mais alto da salvação.

Não deixando de exaltar a simplicidade dos que apenas crêem e vincando que a fé ocupa sempre o primeiro momento, trata-se também de saber qual o conteúdo da revelação acreditada, abrindo-se a processos de reflexão em que a razão emergente anuncia já o advento da filosofia escolástica. Em todo o caso, o saber da filosofia, bem como as armas da eloquência, não constituem fins em si próprios, mas meios cuja importância anteviu e cultivou no plano mais vasto da salvação. Não se tratava já da filosofia como «sabedoria do mundo», uma espécie de saber que se faz sem Deus ou contra Ele, em orgulhosa e soberba autonomia, razão por que, ao pensar a relação entre a ciência sagrada e as ciências profanas, no Prólogo dos Sermões Dominicais, entende que a plenitude da ciência está contida no Velho e no Novo Testamentos. Só a sabedoria que deles emana poderá constituir e edificar os sábios, logo, «assim como o ouro está acima de todos os metais, assim a ciência sagrada sobressai a toda a ciência», vincando por esta via a importância dos processos exegéticos, nomeadamente a questão dos sentidos da escritura, que exauriu com precisão, embora com privilégio do sentido moral. Aos dois Testamentos se referirá também como «uma roda dentro de outra roda», vincando o espírito da vida que está nas rodas, o qual identifica com o Verbo.

Uma das marcas relevantes da espiritualidade franciscana, que de algum modo se pressente no Santo português, é o entendimento do mundo do homem no quadro de uma interioridade que não o fecha sobre si próprio, estimulando um movimento de abertura e de relação solidária a tudo o que o cerca, no âmbito de um já muito vincado optimismo na valorização da criação como obra de Deus. A espiritualidade antoniana permanecerá muito permeável, na forma como viveu a perspectiva da interioridade e da pobreza, ao concreto, à natureza e à relação humana. A interioridade acentua a ideia de dependência em relação aos outros homens bem como ao conjunto da criação, numa espiritualidade eminentemente prática e vivencial.

Sto. António não olvidará a excelência da contemplação, mas sublinhará não obstante a circunstância terrena do homem como corpo e alma, sem deixar de considerar que a abertura à exterioridade não transforma o amor aos outros e às criaturas no apego à posse das coisas, estando neste caso o culto da pobreza, nomeadamente as críticas severas que dirigiu aos prelados e dignatários eclesiásticos, por se comprazerem nos luxos do século.

Tratando-se de uma espiritualidade que não olvidou a dimensão prática e vivencial, equacionou também a relação entre a acção e a contemplação no quadro da mística. Filha da vontade e do amor, numa alienatio mentis que supera o plano estritamente racional para que a alma, inteiramente conduzida pela graça, contemple Deus como em espelho ou em enigma, a mística tão-pouco representará uma renúncia à vida activa, nem às exigências da vertente racional do homem, porque a alma volta e regressa à vida activa para a realizar com maior perfeição, numa confluência entre o entender e o contemplar, o saber e a sabedoria.


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quarta-feira, 12 de junho de 2013


Mãe...
















Para ti Mãe, com muito amor
cada dia que passa quero que saibas que amo-te mais que nunca
e esta noite guardei-a para te escrever!

Enquanto esta carta durar
serão aqui depositados os meus sentimentos,
a saudade e a distância...

Chorei tantas lágrimas
porque estás longe, muito longe
onde não te posso ver, tocar ou sentir o teu toque

Quando sonho
consigo ver-te, toco-te e sinto o teu perfume...o perfume de mãe...
Mas agora estás junto das estrelas
Elas brilham como se a dizerem: ela está aqui!

Não existe hora, nem momento certo
a saudade vem quando o coração aperta e doí
Não sabia que tinha chegado a tua hora...e que embarcarias nessa viagem para
não voltar

Agora que foste, sei que se pudesse daria-te tudo para te fazer feliz!
Para te ver sorrir só mais uma vez...

Imagino-te onde estás
e desse lugar longe não te posso alcançar
Olho para o céu as estrelas brilham e imagino que sejas uma delas a brilhar para mim´
a anunciares que mais um dia que estou sem ti e outro mais se seguírá!

Adoro-te!!!

E se a situação se inverte-se??

terça-feira, 11 de junho de 2013

:(

Produtos naturais perigosos antes de cirurgia oncológica



OBSERVATÓRIO

Produtos naturais perigosos antes de cirurgia oncológica

por Lusa O Observatório de Interações Planta-- Medicamento (OIPM) alertou hoje que a toma de alguns produtos naturais pelos doentes oncológicos antes da cirurgia pode causar "acidentes graves" e até fatais durante a intervenção cirúrgica.
"As misturas que os doentes oncológicos fazem e que têm causado situações graves de saúde em Portugal e em outros países" é o tema da última semana da campanha "Aprender Saúde entre as Plantas e os Medicamentos", do observatório da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.
"Os acidentes em cirurgia são dos mais graves e podem ser fatais, quando se consumiu antecipadamente alguns tipos de produtos naturais", porque aumentam a metabolização, mas também porque podem bloquear proteínas transportadoras, por exemplo, de anestésicos ao cérebro, referiu o observatório coordenado por Maria Graça Campos.
Alguns produtos podem também fazer aumentar o tempo de anestesia, o tempo de hemorragia, provocar dificuldades de coagulação, alterações na sedação, pressão arterial e "a rejeição de órgãos por toma nas semanas anteriores de plantas que sejam, por exemplo, indutoras das enzimas necessárias para a metabolização de medicamentos, como a ciclosporina".
No último ano, o OIPM elaborou tabelas de interações Planta-- Medicamento em perioperatório, que estão em fase de validação pela comunidade científica internacional para depois serem divulgadas em Portugal de forma a evitar estas ocorrências.
"O número de pessoas com cancro aumenta de ano para ano e o de produtos naturais que anunciam o milagre da cura também", disse à agência Lusa Graça Campos, que também lidera o grupo de investigação do Projeto "IciPlant -- Interações entre Citostáticos e Plantas", que decorre desde 2009 entre a Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e o Instituto Português de Oncologia de Coimbra.
A equipa tem acompanhado doentes a analisado produtos levados pelos pacientes, alguns dos quais estavam contaminados com substâncias tóxicas, acrescentou.
"Na prática o que acontece é que se pode reduzir o efeito do medicamento se for diminuída a absorção ou a distribuição. Há redução na absorção sempre que conjuntamente com o medicamento se consomem, sementes (linho, psílio, chia) algas ou fibras", exemplificou a especialista.
Plantas com atividade diurética, como alfavaca-de-cobra, alcachofra, aipo, dente-de-leão e cavalinha, também reduzem efeito do medicamento devido ao aumento da excreção.
Já plantas como a erva de São João (hipericão), ginseng americano (especialmente os seus metabolitos libertados no intestino), alcachofra, cardo mariano e o "dan shen" aumentam a metabolização, diminuindo a dose disponível do medicamento.
"A redução na dose disponível do medicamento conduz a uma ineficácia do tratamento, o que pode levar à potencial proliferação do processo tumoral", explicou o observatório.
Por outro lado, plantas como o alcaçuz, alho fresco, aloé, bagas de Goji, cardo mariano, castanheiro-da-índia, chá verde, "dong quai", gingko, ginseng asiático, hidraste, kava-kava, mangostão, propólis, extrato de sementes de uvas, sumo de toranja e valeriana impedem a eliminação do medicamento no tempo programado e necessário no organismo para exercer a sua ação terapêutica.
Artigo Parcial


O que aconteceu a Inês Silva (esta princesa, com apenas 17 anos) poderá acontecer a qualquer um de nós ou qualquer um dos nossos filhos. Ela emana alegria, mas o azar bateu-lhe a porta, tendo lhe sido, assim do nada,diagnosticada uma LEUCUMIA AGUDA. Para ajudar a minha querida sobrinha, peço a quem puder ajudar, com uma pequena davida, apenas (dar sangue, Hospital S.José), que de nós é pouco, e para ela pudera ser muito. Desde já o meu muito obrigrada a quem puder ajudar.

http://www.facebook.com/photo.php?fbid=492327907505619&set=a.492330994171977.1073741825.100001852434480&type=1&theater

segunda-feira, 10 de junho de 2013

:p


Isto foi depois de fazer um bolo de chocolate para levar para as aulas de pintura e rapar a tigela :p

Nos planos de Deus estava que ia conhecer muitas Amigas que também passaram pelo cancro e outras não mas com elas esta passagem tornou-se mais fácil.
Obrigado!

ihihhiihhiih

Saudades da actividade dos blogs



Tenho saudades do tempo em que os blogs estavam activos, que nos visitávamos umas ás outras para convivermos de forma saudável e assídua.
Agora limitamo-nos a colocar umas imagens para não deixar morrer o blog :( isto para não falar dos blogs que entretanto fecharam, tenho muita pena disso!
Já pensei em parar também com o meu mas não consigo...não sei porquê...saber sei, foi demasiado importante para mim para deixar de existir.



Dia de Portugal- 10 de Junho



Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, o Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal e também um feriado nacional de Portugal.
Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.

domingo, 9 de junho de 2013

ihihhihiihih

Uso de tamoxifeno por 10 anos reduz risco de morte por câncer de mama

Estudo revela que uso prolongado é mais eficaz que 5 anos recomendados na prevenção da reincidência da doença



Medicamento reduz as chances de mulheres desenvolverem câncer de mama


O uso do medicamento tamoxifeno por 10 anos em vez de cinco anos reduz pela metade o risco de morte em mulheres com o tipo mais comum de câncer de mama, de acordo com pesquisadores da University of Birmingham, no Reino Unido.
O estudo mostrou que pacientes com câncer de mama receptor de estrogênio positivo que tomam tamoxifeno por mais tempo do que os cinco anos recomendados ficam mais protegidos contra a recorrência.
O estudo 'aTTom' avaliou quase 7 mil mulheres com câncer de mama que, depois de cinco anos tomando tamoxifeno, ou continuaram a tomar o medicamento por mais cinco anos ou interromperam o tratamento.
Entre as mulheres que tomaram tamoxifeno por 10 anos, 25% menos tiveram recorrência de câncer de mama câncer e 23% menos morreram, em comparação com as mulheres que tomaram a droga por apenas cinco anos.
"Esses resultados são importantes, pois estabelecem que fornecer tamoxifeno por mais tempo do que o padrão atual de cinco anos reduz significativamente o risco de o câncer de mama voltar. Os médicos agora estão propensos a recomendar tamoxifeno por mais cinco anos, e isso vai resultar em muito menos recorrência de câncer de mama e menos mortes em todo o mundo. O tamoxifeno é barato e amplamente disponível, assim, poderia ter um impacto imediato", afirma o líder da pesquisa Daniel Rea.
Apesar dos benefícios do tamoxifeno na prevenção do câncer de mama de retornar, ele tem efeitos colaterais. As mulheres que tomam tamoxifeno podem apresentar sintomas semelhantes aos da menopausa, como suores noturnos e ondas de calor. Os efeitos secundários raros, mas graves, do tamoxifeno incluem aumento do risco de câncer endometrial (câncer do revestimento do útero), coágulos e derrame.
Neste estudo não foi observado aumento na incidência do acidente vascular cerebral, com 10 anos de terapia com tamoxifeno, embora o risco de câncer de endométrio tenha sido maior.

Eu termino o Tamoxifeno em agosto precisamente quando faz 5 anos que tomo. Confesso que sinto medo por não estar a tomar nada que me ajude a combater a hipótese de o cancro voltar mas...a vida é assim mesmo...uma incógnita.
Mas pergunto: e aquelas mulheres e sei de alguns casos que o tomavam e o cancro voltou????
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