sábado, 11 de maio de 2013




O luto é uma resposta normal a qualquer perda importante na vida. Acontece quando a morte veio após uma longa doença, ou quando foi um acidente súbito. Pessoas enlutadas experimentam traumas tanto físicos quanto emocionais enquanto tentam adaptar suas vidas aos abalos trazidos pela perda.
Há muito tempo os psicólogos reconheceram que o luto experimentado pelos proprietários de animais após a morte destes é o mesmo experimentado após a morte de uma pessoa. A morte de um animal de estimação significa a perda da fonte de um amor incondicional. Não há mais para o proprietário o objeto de carinho e proteção. Assim, o proprietário perde o contato com “o mundo natural.” Esses sentimentos podem ser especialmente intensos nos idosos, solitários, ou casais sem filhos (para quem o animal é também um substituto da criança).
AS FASES DO LUTO
Na verdade o processo do luto não é um objeto concreto que pode ser dividido. O luto é um processo contínuo, com cada pessoa vivenciando-o de uma forma  diferente. Dividir o luto em  “fases” ajuda a pessoa enlutada a entender que as seus sentimentos são normais. Algumas pessoas passam rápido por todas as fases, enquanto outras parecem ficar “presas” numa fase específica. Rapidamente, as fases do luto são as seguintes:
1. CHOQUE E NEGAÇÃO-
A realidade da morte ainda não foi aceita. Ele ou ela se sente atordoado e atônito – como se tudo aquilo fosse “irreal.”
2. RAIVA-
A pessoa enlutada frequentemente se volta contra a família, amigos, elas mesmas, Deus, o veterinário ou o mundo em geral. Vão aparecer também sentimentos de culpa ou medo nesse estágio.
3. BARGANHA-
Nessa fase a pessoa pede por um trato ou uma recompensa de Deus, do veterinário ou do padre. Comentários do tipo “Eu vou à Igreja todo dia se o meu animal voltar para mim” são comuns.
4. DEPRESSÃO-
A depressão ocorre como uma reação à mudança do modo de vida ocasionada pela perda. A pessoa enlutada se sente extremamente triste, desesperançada, inútil e cansada. Ele ou ela sente falta do animal e pensa nele constantemente.
5. ACEITAÇÃO-
A aceitação acontece quando as mudanças que a perda trouxe para a pessoa se estabilizam em um novo estilo de vida.
A intensidade e a duração do processo de luto dependem de vários fatores. A idade do proprietário, circunstâncias referentes à morte, relacionamento do animal com o proprietário e com os outros membros da família são todos fatores importantes. Uma morte recente de uma pessoa importante na vida do proprietário também pode afetar como se lida com a morte do animal. Geralmente crianças se recuperam mais rápido , enquanto os idosos são os que mais demoram a se recuperar. Às vezes a morte de um animal de estimação vai permitir que o proprietário finalmente lamente a perda de uma pessoa cuja morte ainda não tivesse sido aceita.
A MORTE DO ANIMAL DE ESTIMAÇÃO E AS CRIANÇAS
Muitas pessoas não percebem como a morte pode ser traumática e confusa para uma criança. As crianças tendem a ficar enlutadas por um período mais curto, mas a sua dor não é menos intensa. Crianças também tendem a voltar ao assunto com mais frequência , então muita paciência é necessária quando se lida com uma criança enlutada. Algumas dicas importantes para ajudar uma criança nessa situação incluem:
1. Dar à criança permissão de lidar com a sua dor.
- contar ao professor sobre a morte do animal.
- encorajar a criança a falar livremente sobre o animal.
- dar à criança muito carinho e conforto.
- discutir a morte, o morrer e a dor honestamente.
2. NUNCA dizer coisas como “Deus levou o seu bichinho,” ou o animal está “dormindo para sempre.”
- A criança pode temer que Deus vá levá-la, seus pais ou seus irmãos.
- A criança pode ficar com medo de ir dormir.
3. Inclua a criança em tudo o que se passa.
4. Explique que a morte é permanente.
OS ANIMAIS SOFREM COM A MORTE?
Muitas pessoas acham difícil acreditar que animais criem laços muito fortes um com o outro. Mesmo animais que parecem mal se suportar podem exibir fortes sinais de stress quando separados. Na verdade, animais que perderam um companheiro podem exibir vários sintomas idênticos aos experimentados pelo pelo proprietário enlutado. O animal sobrevivente pode ficar inquieto, ansioso e deprimido. Ele pode suspirar com frequência, e ter a respeito de comer e dormir. É comum que os animais procurem por seus companheiros mortos e exijam mais atenção dos seus donos.
Como o proprietário pode ajudar um animal que sofre? Atenção para as seguintes recomendações:
1. Mantenha a rotina do animal sobrevivente o mais normal possível.
2. Tente não reforçar (mesmo que não intencionalmente) as mudanças de comportamento.
- se o animal fica “escolhendo” comida, não fique trocando o “cardápio”. Isso só leva a um animal ainda mais difícil.
- não exagere na atenção dada ao animal sobrevivente, já que isso pode levar à ansiedade de separação.
3. Permita que os animais sobreviventes trabalhem a nova hierarquia por eles mesmos.
- pode haver brigas enquanto isso não fica resolvido (principalmente com cachorros).
4. Não adote um novo animal para fazer companhia para o animal sobrevivente a não ser que o proprietário esteja pronto.
- não funciona a não ser que o proprietário esteja emocionalmente pronto para um novo animal.
- pessoas que ainda estejam enlutadas não terão a energia necessária.
O proprietário deve permitir que os outros animais vejam e cheirem o companheiro morto?
Não há evidências que afirmem que esse gesto vá ajudar os animais sobreviventes, mas algumas pessoas afirmam que sim.
Geralmente tudo o que acontece é que o proprietário se sente melhor. Assim, se o proprietário deseja que os outros animais “digam adeus,” então isso deve ser permitido.
FICANDO CURADO
Passado algum tempo, o processo de luto chega ao fim.
Ainda assim há diversas coisas que o proprietário entristecido pode fazer para apressar esse processo:
1. Dê a si mesmo permissão para sofrer.
- só VOCÊ sabe o que o animal representava para você.
2. Organize um tributo ao seu animal.
- faz que a perda pareça real e ajuda a concretizar.
- permite que a pessoa expresse seus sentimentos e reflita.
- reforça o apoio social.
3. Descanse bastante, coma bem e faça exercícios.
4. Fique rodeado de pessoas que entendam o que você está passando.
- deixe que outros cuidem de você.
- se beneficie de grupos de apoio para pessoas que perderam seus animais.
5. Aprenda tudo o que puder sobre o processo do luto. – ajuda os proprietários a perceber que o que eles sentem é normal.
6. Aceite os sentimentos que vêm com a dor.
- fale, escreva, cante ou desenhe.
7. Permita a você mesmo pequenos prazeres.
8. Seja paciente com você.
-NÃO deixe que ninguém diga o quanto o processo de luto deve durar.
9. Dê a si mesmo a permissão da recaída.
- isso VAI acabar e sua vida VAI ser normal de novo.
- a dor é como as ondas do oceano: no começo as ondas vêm rápidas e fortes, mas conforme o tempo passa, elas ficam menos intensas e mais esporádicas.
- não se surpreenda se feriados, cheiros, palavras ou sons provoquem uma recaída.
10. Não tenha medo de pedir ajuda.
- grupos de apoio para a perda de animais
- conselheiros emocionais.
11. Tenha certeza de consultar sua “Força Maior.”
- religiosa ou espiritual.
CONCLUSÃO
O luto é provavelmente a sensação mais confusa, frustrante e emocional que uma pessoa pode sentir. É ainda mais para proprietários de animais. A sociedade em geral não dá a essas pessoas “permissão” para demostrar a sua dor abertamente. Dessa forma, os proprietários frequentemente se sentem isolados e sozinhos. Felizmente mais e mais recursos ficam disponíveis para ajudas essas pessoas a perceber que elas NÃO estão sozinhas e que o que elas sentem é completamente normal.
Margaret Muns

De 2ª a Sábado podem também se dirigir aqui:
LISBOA, 2ª a Sáb (8 às 20): IPST - PARQUE DE SAUDE DE LISBOA - AV. DO BRASIL,Nº 53 - PAV 17
COIMBRA, 2ª a Sáb (8 às 20): IPST - QUINTA DA VINHA MOURA -Covões (frente Esc. EB 2,3 Inês de Castro), SÃO MARTINHO DO BISPO
PORTO, 2ª a Sáb (8 às 20): IPST - RUA DA BOLAMA, Nº 133

 


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Quinta-feira de espiga- Feriado em Alverca





O Dia da Espiga

O Dia da Espiga, coincidente com a Quinta-feira da Ascensão, é uma data móvel que segue o calendário litúrgico cristão.
Mas, se actualmente poucas são as pessoas que ainda vão ao campo nessa quinta-feira, abandonando as suas obrigações, para apanhar a espiga, ou que se deslocam às igrejas para participar nos preceitos religiosos próprios da data, tempos houve em que, de norte a sul do país, esta foi uma data faustosa, das mais festivas do ano, repleta de cerimónias sagradas e profanas, que em muitas zonas implicava mesmo a paragem laboral. A antiga expressão “no Dia da Ascensão nem os passarinhos bolem nos ninhos” deriva dessa tradição.
A origem gaudiosa deste dia é, contudo, muito anterior à era cristã. Este dia é um herdeiro directo de rituais gentios, realizados durante séculos, por todo o mundo mediterrâneo, em que grandiosos festivais, de intensos cantares e danças, celebravam a Primavera e consagravam a natureza.
Para os povos arcaicos, esta data, tal como todos os momentos de transição, era mágica e de sublime importância. Nela se exortava o eclodir da vida vegetal e animal, após a letargia dos meses frios, e a esperança nas novas colheitas.
A Igreja de Roma, à semelhança do que fez com outras festas ancestrais pagãs, cristianiza depois a data e esta atravessa os tempos com uma dupla acepção: como Quinta-feira de Ascensão, para os cristãos, assinalando, como o nome indica, a ascensão de Jesus ao Céu, ao fim de 40 dias; e como Dia da Espiga, ou Quinta-feira da Espiga, esta traduzindo aspectos e crenças não religiosos, mas exclusivos da esfera agrícola e familiar.
O Dia da Espiga é então o dia em que as pessoas vão ao campo apanhar a espiga, a qual não é apenas um viçoso ramo de várias plantas - cuja composição, número e significado de cada uma, varia de região para região –, guardado durante um ano, mas é também um poderoso e multifacetado amuleto, que é pendurado, por norma, na parede da cozinha ou da sala, para trazer a abundância, a alegria, a saúde e a sorte. Em muitas terras, quando faz trovoada, por exemplo, arde-se à lareira um dos pés do ramo da espiga para afastar a tormenta.
Não obstante as variações locais, de um modo geral, o ramo de espiga é composto por pés de trigo e de outros cereais, como centeio, cevada ou aveia, de oliveira, videira, papoilas, malmequeres ou outras flores campestres. E a simbologia de cada planta, comumente aceite, é a seguinte: o trigo representa o pão; o malmequer o ouro e a prata; a papoila o amor e vida; a oliveira o azeite e a paz; a videira o vinho e a alegria; e o alecrim a saúde e a força.
Além destas associações basilares ao pão e ao azeite, a espiga surge também conotada com o leite, com as proibições do trabalho e ainda com o poder da Hora, isto é, com o período de tempo que decorre entre o meio-dia e a uma hora da tarde, tomando mesmo, nalguns sítios do país a designação de Dia da Hora. Nas localidades em que assim é entendida esta quinta-feira, acredita-se que neste período do dia se manifestam os mais sagrados e encantatórios poderes da data e nas igrejas realiza-se um serviço religioso de Adoração, após o qual toca o sino. Diz a voz popular que nessa hora “as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e até as folhas se cruzam” . Nalgumas povoações era também do meio-dia à uma que se colhia a espiga.
Noutras regiões ainda, esta data é dedicada ao cerimonial do leite. Na aldeia da Esperança, no concelho de Arronches, este é aliás o “Dia do Leite” e os produtores de queijo ordenham o seu gado e oferecem o leite a quem o quiser. Também em Guimarães, e em muitas freguesias do concelho de Pinhel, o leite ordenhado neste dia é oferecido ao pároco. Em Santa Eulália, no concelho de Elvas, esse leite é dado aos pobres, acreditando-se assim que a sarna não atingirá as cabras.
Nas zonas onde esta data é associada à abstenção laboral, cessam-se muitas actividades como a cozedura do pão ou a realização de negócios. Na Lousada, em Penafiel, não se cose nem se remenda e há quem deixe comida feita de véspera para não ter de cozinhar neste dia.
No que diz respeito ao sul do país, e sobretudo na actualidade, a maioria das tradições do Dia de Espiga resume-se à apanha do ramo da espiga, ao qual, em muitos sítios, se adiciona também uma fatia de pão, para que durante todo o ano não falte este alimento em casa.
Núcleo de Documentação Municipal  - BibliografiaOLIVEIRA, Ernesto Veiga - Festividades Cíclicas em Portugal. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1984. 357 p.(Colecção Portugal de Perto n.º 6).

quarta-feira, 8 de maio de 2013

;)


  • Declaração Universal dos Direitos do Animal
  • Preâmbulo
  • Considerando que todo o Animal tem direitos.
  • Considerando que o desconhecimento e desrespeito dos ditos direitos conduziram e continuam a conduzir o homem a cometer crimes contra a natureza e contra os animais.
  • Considerando que o reconhecimento por parte da espécie humana dos direitos à existência das outras espécies de animais constitui o fundamento da coexistência das espécies no mundo.
  • Considerando que o homem comete genocídios e que exista a ameaça de os continuar a cometer.
  • Considerando que o respeito pelos animais, por parte do homem, está relacionado com o respeito dos homens entre eles próprios.
  • Considerando que faz parte da educação, ensinar, desde a infância, a observar, compreender, respeitar e amar os animais.
PROCLAMA-SE O SEGUINTE:
  • Artigo 1º
    Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
  • Artigo 2º
    • a) Todo o animal tem o direito de ser respeitado.
    • b) O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou de os explorar, violando esse direito. Tem a obrigação de empregar os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
    • c) Todos os animais têm direito à atenção, aos cuidados e à protecção do homem.
  • Artigo 3º
    • a) Nenhum animal será submetido a maus tratos nem a actos cruéis.
    • b) Se a morte de um animal é necessária, esta deve ser instantânea, indolor e não geradora de angústia.
  • Artigo 4º
    • a) Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e a reproduzir-se.
    • b) Toda a privação de liberdade, incluindo aquela que tenha fins educativos, é contrária a este direito.
  • Artigo 5º
    • a) Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente em contacto com o homem, tem o direito a viver e a crescer ao ritmo das condições de vida e liberdade que sejam próprias da sua espécie.
    • b) Toda a modificação do dito ritmo ou das ditas condições, que seja imposta pelo homem com fins comerciais, é contrária ao referido direito.
  • Artigo 6º
    • a) Todo o animal que o homem tenha escolhido por companheiro, tem direito a que a duração da sua vida seja conforme à sua longevidade natural.
    • b) O abandono de um animal é um acto cruel e degradante.
  • Artigo 7º
    Todo o animal de trabalho tem direito a um limite razoável de tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.
  • Artigo 8º
    • a) A experimentação animal que implique um sofrimento físico e psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentações médicas, cientificas, comerciais ou qualquer outra forma de experimentação.
    • b) As técnicas experimentais alternativas devem ser utilizadas e desenvolvidas.
  • Artigo 9º
    Quando um animal é criado para a alimentação humana, deve ser nutrido, instalado e transportado, assim como sacrificado sem que desses actos resulte para ele motivo de ansiedade ou de dor.
  • Artigo 10º
    • a) Nenhum animal deve ser explorado para entretenimento do homem.
    • b) As exibições de animais e os espectáculos que se sirvam de animais, são incompatíveis com a dignidade do animal.
  • Artigo 11º
    Todo o acto que implique a morte de um animal, sem necessidade, é um biocídio, ou seja, um crime contra a vida.
  • Artigo 12º
    • a) Todo o acto que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, um crime contra a espécie.
    • b) A contaminação e destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
  • Artigo 13º
    • a) Um animal morto deve ser tratado com respeito.
    • b) As cenas de violência nas quais os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se essas cenas têm como fim mostrar os atentados contra os direitos do animal.
  • Artigo 14º
    • a) Os organismos de protecção e salvaguarda dos animais devem ser representados a nível governamental.
    • b) Os direitos dos animais devem ser defendidos pela Lei, assim como o são os direitos do homem.
Este texto definitivo da declaração Universal dos Direitos do Animal foi adoptado pela Liga Internacional dos Direitos do Animal e das Ligas Nacionais filiadas após a 3ª reunião sobre os direitos do animal, celebrados em Londres nos dias 21 a 23 de Setembro de 1977.

A declaração proclamada em 15 de Outubro de 1978 pela Liga Internacional, Ligas Nacionais e pelas pessoas físicas que se associam a elas, foi aprovada pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e posteriormente, pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O texto da declaração e o seu emblema são publicados com autorização da Liga Portuguesa dos Direitos do Animal.


:p
Pois é!!!
Com tantos erros cometidos nestas duas semanas não tinha grandes esperanças :( estas coisas pagam-se e é no corpo que se vê.
Continuo com o mesmo peso 74,900 kgs de á quinze dias o que já não é menos bom, é preferível do que aumentar,  perdi foi volume na cintura e peito.
Portanto para alcançar o peso da meta tenho que perder 5 kgs. Vamos ver como vai ser até à próxima consulta.

adopte!

É assim que os animais sentem...adopte!
Faça uma adopção responsável , salve uma Vida vai ver que não se arrepende!
http://www.youtube.com/watch?v=W2enqWzY30o

domingo, 5 de maio de 2013

Dia da Mãe
























Como una hada dormida, estaba aquel día,
y una tarde trágica la tierra abandonó.
Yo no estaba preparado, no entendía,
como una flor marchita su frente doblegó.

A su nueva morada se iba en un momento,
entre llanto y tristezas, llegó su despedida.
Le dimos un beso a su cuerpo sin aliento,
estaba muy quieta, parecía que dormía.

De noche los recuerdos pasaron por mi mente,
recordé en un momento casi toda mi vida.
Lágrimas y risas que pase en su compañía,
sus consejos, su dedicación y alegría.

Junto a ella, no olvidaré las horas vividas.
A mi lado sufrio cuando me vio vencido
Daría lo que tengo por sentir sus manos en las mías.
Su vida fue mi vida, pero había llegado su partida.

Hoy que no la tengo en este bendito día,
nada puedo hacer para devolverle la vida.
Solo recordarla en alguna melodía,
y llorar cuando recuerdo la imagen de aquel día…



MAIS UM ANO SE PASSOU E AS SAUDADES ESSAS...CADA VEZ MAIORES...








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