quinta-feira, 29 de março de 2012

E que mulheres hormono-dependentes devem evitar

Alimentos que aumentam produção de estrogênio

Por editores abril postado em 30/09/2010 às 16h05
Foto: Thinkstock
Foto: Thinkstock
Qualquer mulher passando pela menopausa sabe o quanto o estrogênio faz falta ao corpo. Esse hormônio feminino é responsável por diversos estados do corpo e por isso, as mulheres precisam tanto dele.
Para você ter um bom equilíbrio na produção do estrogênio, separamos alguns alimentos que contribuem em sua produção.
Produtos de soja
Os produtos da soja, como o leite de soja e o tofu, aumentam os níveis de estrogênio. Para provar que a soja é bom para você, há um argumento em curso sobre a utilização da fórmula de leite de soja para crianças em que alguns afirmando que os fitoestrógenos presentes afetam as crianças do sexo masculino.
Chá de hortelã
Hortelã é consumido para controlar o crescimento excessivo de pêlos em mulheres, reduzindo a testosterona. O consumo de dois copos por dia vai ajudar a aumentar os seus níveis de estrogênio.
Inhame, batata doce e mandioca
A raiz do inhame selvagem tem sido usada durante séculos para aumentar os níveis de estrogênio. Em tribos africanas, a farinha de mandioca, batata doce e inhame são usadas para aumentar a fertilidade também. Isso explica por que algumas mulheres africanas davam à luz seis ou mais crianças sem problemas.
Linhaça
Além de ser um limpador do cólon, a semente de linhaça tem fitoestrógenos como a soja. Ela tem altos níveis de fibras e deve ser acompanhada com muita água para evitar entupimentos.

Cirurgia á vesícula


Hoje, tive consulta com a médica de família para mostrar as análises que fiz a semana passada. Tive que as repetir, uma vez que ela não gostou do resultado das últimas em Janeiro.
A Ecografia ao fígado diz que está gordo, imagino que seja do Tamoxifeno isso será assunto para o Oncologista.
A  vesícula está cheia de pedras e foi sugerido pela dra tirá-la, aceitei!
Fico a aguardar uma carta do Hospital de Vila Franca de Xira para marcação da especialidade. Vamos aguardar!!

quarta-feira, 28 de março de 2012



Tudo começa com uma dor no estômago, que lembra mais uma torcedura. Quando se torna mais forte, é sentida nas últimas costelas à direita. Mas não pára por aí. Esse desconforto diminui e aumenta de intensidade, como uma cólica, e acaba se irradiando pelo abdômen superior e pelas costas. Depois vêm enjôo e vômito. O próximo passo é sair correndo, ou melhor, ser levado às pressas para o pronto-socorro mais próximo. Afinal, a esta altura, a dor torna-se insuportável.
Depois da crise controlada, os médicos investigam quais são as causas mais prováveis que a desencadearam.
E é com uma ultra-sonografia abdominal que o diagnóstico descar ta problemas em outros órgãos e con clui: cálculos na vesícula biliar. Este quadro doloroso, que costuma ainda apresentar febre (pode haver infecção) e pele e olhos amarelados (icterícia), não é muito difícil de acontecer, já que de 10% a 20% de pessoas entre 35 e 65 anos têm cálculos na vesícula.
"Cálculo biliar afeta mais a mulher e algumas das possíveis causas são a síndrome plurimetabólica (descontrole hormonal em vários órgãos), a obesidade, o efeito sanfona (aquele engorda e emagrece constante), a idade e a presença de diabetes. Na maioria das pessoas, estas pedras são assintomáticas e o paciente só vai saber que tem o distúrbio quando elas obstruem parcial ou totalmente as vias biliares, causando dor", explica o gastroenterologista Vitório Luiz Kemp, de São Paulo.
Cuidado para não confundir problemas de fígado com de vesícula. "Geralmente as pessoas acham que estão passando mal, com diarréia, dor de cabeça, enjôo e a pele e o branco dos olhos meio amarelados, porque o fígado não está cumprindo seu papel, mas, na realidade, este órgão dá poucos sintomas.
O que acontece realmente é que a vesícula não está funcionando como deveria", informa o médico.
Como funciona A vesícula biliar é um órgão pequeno, no formato de uma pêra, que fica localizado embaixo do fígado. Ela é a responsável por armazenar a bile, um líquido esverdeado produzido pelo fígado, que aumenta a solubilidade de gorduras para o organismo absorver com mais facilidade as vitaminas vindas dos alimentos e, ainda, facilita o trânsito intestinal. Funciona, a grosso modo, como um "detergente" do corpo, quebrando as gorduras que ficam presas no intestino. Depois dessa "limpeza", o que não vai ser aproveitado é jogado fora, neste caso, com as fezes.
Então, sempre que se come alguma coisa, a vesícula é encarregada de jogar a bile, fazendo pequenas contrações, no duodeno, que é a primeira parte do intestino, para a digestão acontecer sem nenhum mal-estar.
É lógico que, em refeições pesadas com gorduras em excesso, o trabalho vai ser bem maior. Mas se isso não for freqüente, a bile executa o trabalho direitinho. Isto é, quando não há uma pedrinha no caminho.
Afinal, por que a vesícula é assim tão sensível à formação de cálculos biliares? "Dentro dela estão concentrados gorduras e sais biliares. Se houver qualquer instabilidade (alteração) nesta solução, começam a ser formados os cálculos, que podem ficar tranqüilamente guardados ali por anos sem causar problemas ou, então, dependendo do tamanho, passar pelas vias biliares, causando um mal-estar dolorido, mas passageiro, ou, simplesmente, obstruir o canal, quando acontecem as cólicas, vômitos e febres", explica o gastroenterologista Vitório Luiz Kemp.



Limpando a área
O tratamento para os problemas de cálculo na vesícula podem ser feitos de várias maneiras. Uma é com medicamentos que ajudam a dissolver a solução dentro da vesícula, evitando a formação de pedras. É um tratamento que leva de seis meses a um ano, é caro e nem sempre resolve o caso. Existe também a tentativa de eliminação das pedras com ondas de choque - chamada de litotripsia -, semelhante ao tratamento para a destruição de pedras nos rins.
Mas a remoção cirúrgica da vesícula, ou colecistectomia, é a opção escolhida pela maioria dos médicos, depois de o paciente ter passado por uma bateria de exames, sendo o principal e o mais decisivo a ultra-sonografia. Só assim o distúrbio é efetivamente erradicado. E essa escolha também é feita porque as cirurgias convencionais - que até alguns anos atrás deixavam uma cicatriz de 20 a 30 cm de extensão, portanto, mais sujeitas a complicações e com uma internação de, no mínimo, cinco dias - foram deixadas de lado. "Hoje, com a videolaparoscopia, a cirurgia dura de duas a quatro horas, dependendo da anatomia do paciente, e a internação caiu para dois ou três dias. Os cortes têm apenas meio centímetro e a recuperação no pós-operatório é bem mais rápida", garante o médico.
E não faz falta?
Como a vesícula biliar armazena a bile e a joga no intestino somente quando há necessidade, com a sua retirada o próprio fígado se encarrega de enviar o líquido digestivo. Só que ele faz este trabalho constantemente e não somente quando é preciso. "Depois da cirurgia é comum ocorrer má digestão e diarréia. Estes sintomas podem ser, perfeitamente, controlados com medicação. E esse desconforto é temporário até que o organismo se adapte a esse novo sistema. Daí a digestão volta a se regularizar", tranqüiliza Vitório Kemp.
Normalmente, a melhora no pós-cirúrgico é gradual e constante. E em três ou quatro semanas é possível voltar às atividades normais. A videolaparoscopia facilitou tanto que há médicos que indicam a cirurgia mesmo nos casos que não apresentam sintomas, tentando evitar possíveis crises e complicações pelos cálculos que já estão formados na vesícula e, também, uma cirurgia de urgência, sempre mais arriscada. Mas, médico e paciente fazem essa escolha juntos.
A RETIRADA DA VESÍCULA É UMA DAS OPÇÕES MAIS INDICADAS PELOS MÉDICOS NO TRATAMENTO (INCLUSIVE PREVENTIVO, EM PACIENTES QUE TÊM PEDRAS NO ÓRGÃO, MAS AINDA NÃO SENTEM DORES E OUTRAS COMPLICAÇÕES) DO CÁLCULO BILIAR, POIS O FÍGADO É CAPAZ DE EXERCER SEU PAPEL COM A MESMA COMPETÊNCIA
DIGESTÃO TRANQÜILA
A dieta para quem tem qualquer problema na vesícula ou passou por uma cirurgia, sofre algumas restrições. A principal delas é evitar alimentos gordurosos. Segundo a nutricionista Tânia Regina Bonetti, de São Paulo, entre os principais fatores de risco para distúrbios na vesícula biliar estão a obesidade, grande ingestão de gordura, diabetes não controlado e dietas muito restritivas com grande e rápida perda de peso. "Por isso é importante manter uma dieta balanceada, rica em fibras e pobre em gorduras", avalia a especialista. Veja aqui como controlar melhor a alimentação:
PARA CONSUMIR COM MODERAÇÃO
Leite integral
Queijos amarelos, requeijão
Biscoitos amanteigados, tortas, pastéis, pães folhados
Carnes gordas, lingüiça, embutidos, aves com pele, mocotó
Lanches gordurosos com mortadela, presunto ou salame
Ovos fritos e frituras em geral
Enlatados
Manteiga, maionese
Frutas oleaginosas, como amendoim e castanha-do-pará
Bebidas alcoólicas
ALIMENTOS QUE FAZEM BEM À VESÍCULA
Leite desnatado, café, chá, suco de frutas
Queijo cottage ou ricota, iogurte e coalhada desnatados
Pão integral
Arroz, grãos integrais e macarrão (sem molhos gordurosos)
Frutas (com casca ou bagaço)
Açúcar e mel
Carnes magras cozidas ou refogadas, peixes e frango grelhados
Clara de ovo cozida
Fibras encontradas em grãos integrais e vegetais

terça-feira, 27 de março de 2012


A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas",
embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente,
como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
Charles Chaplin





















Poema da Noite

Já chorei vendo fotos e ouvindo musica;
Já liguei só para ouvir uma voz;
Me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de saudade;
E tive medo de perder alguem especial... (e acabei perdendo)
Já pulei e gritei de tanta felicidade;
Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... "quebrei a cara muitas vezes!"
Já abracei para proteger;
Já dei risadas quando não podia;
Já fiz amigos eternos;
Amei e fui amado;
Mas tambem já fui rejeitado;
Fui amado e não amei...
Charles Chaplin




A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
 Charles Chaplin

domingo, 25 de março de 2012

Boa Semana: 4



Miguel Esteves CardosoMiguel Esteves CardosoPortugaln. 1955Crítico/Escritor/Jornalista
Como é que se Esquece Alguém que se Ama?Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? 
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. 
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. 
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. 
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. 
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
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