segunda-feira, 28 de junho de 2010




Perdoa-me por dizer o que não quero

Pelo desespero que ocupa meu ser

Por dizer palavras que ofendam alguém

Pelo modo como enxergo as coisas

Se falo demais o que não devo

Por acusar e querer ser tão certa

De apontar os defeitos alheios

Por procurar ser correta demais

Ou responder à altura aos outros

Pelos erros que eu cometer ou já fiz

Por amar com loucura como eu amo

Talvez por ser egoísta e honesta

Por procurar estar sempre do lado certo

Por receber tantas humilhações

E nunca ser baixo astral

Por guardar rancor se é errado

Por trazer no peito tanta mágoa

Por ser uma pessoa só

E não ter com quem desabafar

De desejar um verdadeiro amigo

Por procurar ser sensata

Por enganar a minha própria pessoa

Pela tristeza que me faz ser fria e dura

Pelo sorriso sem vontade

Por eu ser o que não sou

Quando disfarço um amargor

Pelo desatino da minha vida

Da injustiça na qual sou lançada

E levar tantos tapas na cara

Eu ter que sorrir e procurar esquecer

Por eu ser vaidosa

Quem sabe até calculista

Ao esconder coisas que não podia

Perdoa os meus erros e também as minhas virtudes

Perdoa por eu querer modificar o mundo

E desta feita também as pessoas

Perdoa por eu estar viva e a procura de novos horizontes

Perdoa toda vez que eu descer na minha escalada

Perdoa-me por eu estar num mundo bom onde as pessoas não se entendem mais

Perdoa se tudo isso que eu tento arrumar me torne nojenta

E que isso não atrapalhe a vida daqueles que amo

Perdoa por meus olhos enxergarem além do que deviam

E sobretudo perdoa-me pelas muitas vezes que chego a duvidar da tua existência

Perdoa-me apesar de que, mesmo sabendo de tudo isto, eu me alegre por estar sendo iluminada com tua luz espiritual a me envolver em teu amor supremo, e estar vivendo o que vivo agora.

Tento tudo isso, na nítida esperança de que um dia eu consiga de alguma maneira merecer o teu perdão!!!

(desconheço autoria)

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